Literatura está intimamente relacionada com práticas sociais. Nesse sentido, propomos uma gama de correlações entre as diversas manifestações literárias e a sociedade contemporânea. Assim, buscaremos no espaço social elementos que interajam diretamente com a arte literária.

Dessa forma, este blog objetiva analisar e expor elementos da realidade social, fazendo um contra ponto com a literatura e seus modos de encarar a realidade e a cultura das diversas épocas da sociedade.

Esperamos de você leitor a interação e a sugestão de novos temas, a discordância ou a concordância com as críticas aqui relacionadas, tendo em vista que pensar em Literatura não é apenas propor teorias literárias, mas sim promover a crítica à sociedade, tentando encontrar elementos que sejam favoraveis ou não à nossa formação enquanto leitores e apreciadores de leitura e cultura. Assim, este espaço é destinado aos professores de Língua Portuguesa e Literaturas, graduandos de Letras, alunos do nível médio e ao público que gosta de uma leitura crítica acerca dos assuntos que envolvam a sociedade.

Boas leituras!

domingo, 30 de outubro de 2011

NEM TUDO É FÁCIL


É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!



Cecília Meireles

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ILHA DAS FLORES - ANÁLISE FÍLMICA


 Ilha das Flores
(Brasil, 1989. Direção: Jorge Furtado, 12`).

Objetivos
a)    Apropriação da temática meio ambiente (no caso, o lixo);
b)    Desenvolver determinadas reflexões históricas sobre o desenvolvimento da sociedade capitalista;
c)    Funções da linguagem (verbal e não verbal);
d)    Estabelecer uma comparação entre o documentário exibido e o conteúdo dos telejornais.

Conteúdos
l  Conceituais
l  Procedimentais
l  Atitudinais

Material:
-         Exibição do documentário e com
-         Fotocópias das atividades propostas.
 
Público-alvo:
Adolescentes e adultos

Metodologia
O documentário será explorado em duas aulas. Inicialmente, antes da exibição
- Descrição do contexto do vídeo, com ênfase na questão lixo;
- Origem do vídeo;
- Relacioná-lo com o conteúdo de linguagem (verbal e não verbal);
- Pedir para definir o documentário com uma palavra.

Atividade 1

1.1 Elementos da metalinguagem
1.2 Produção textual com os elementos textuais discutidos, tendo como tema a realidade dos alunos e o tema lixo


Atividade 2
l  Entrega de lixeiras para discutir qual tipo de lixo produzem (conceito de lixo orgânico e não orgânico).
l  A partir das palavras atribuídas ao filme estabelecer relações entre os vários cenários apontados.

O BICHO



Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

LÍNGUA: VIDAS EM PORTUGUÊS


FILME

DOCUMENTÁRIO: LÍNGUA: Vidas em Português (Diretor: Victor Lopes. 105 min/ 2002)
Lançamento (Brasil): 2004

SINOPSE

Trata de Histórias da língua Portuguesa e sua permanência entre culturas variadas do planeta. Mostra o cotidiano de personagens ilustres e anônimos dos quatro continentes, que falam a língua portuguesa. Em cada um desses continentes, o português juntou-se aos deuses, melodias, climas, ritmos. Assim, misturaram-se as paisagens, foi reinventado centenas de vezes e alimentado por levas sucessivas de colonizadores, imigrantes e descendentes.


QUESTIONÁRIO

1.      Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a mensagem desejada? Justifique.

O documentário Língua: Vidas em Português, do diretor Victor Lopes, mostra a “história da língua Portuguesa e sua permanência entre as variadas culturas do planeta”, assim, entende a língua como identidade cultural de um determinado povo. Os realizadores do filme tentaram relatar o dia a dia tanto de personagens conhecidos na literatura e na música quanto de pessoas anônimas que são falantes do Português em diversos países, ressaltando a identidade cultural delas. Dessa forma, os idealizadores conseguem contar a história dessa língua de forma dinâmica e a aproxima as diversas variedades do mesmo idioma.

2.      Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê?

Diante do que foi exposto pelo documentário Língua: Vidas em Português, pudemos observar a língua portuguesa de maneira mais crítica, levando em consideração a mistura de culturas e valores que rodeiam e manipulam a existência do nosso idioma.

3.      Algum elemento do filme não foi compreendido?

Nesse documentário não há elementos incompreendidos ou que não ficaram claros, uma vez que os seus realizadores entrelaçam as histórias, nomeando todos os personagens e o espaço onde ocorre cada cena.  

4.      Do que você mais gostou neste filme? Por quê?

O que mais gostamos no documentário foram as discussões e comentários dos escritores (Mia Couto, José Saramago e João Ubaldo Ribeiro) acerca da Língua Portuguesa porque o posicionamento dos escritores engendram uma reflexão crítica e, ao mesmo tempo, teórica-prática, que nos fazem analisar a língua e suas variedades no dia a dia do falante.

5.      Qual a sequência mais lhe chamou a atenção? Justifique.

Há duas sequências que nos chamaram mais atenção: a primeira diz respeito ao cotidiano do escritor brasileiro, João Ubaldo Ribeiro; e a segunda é a maneira poética de como o escritor africano Mia Couto mostra a Língua Portuguesa.
João Ubaldo revela o seu cotidiano através de suas frequências semanais a dois botecos cariocas, assim, o escritor revela o seu convívio com as pessoas “comuns”, compartilhando as culturas e expressando o seu pensamento sobre a nossa língua: “não sou filólogo, não sou linguista, não sou estudioso do assunto, sou apenas um usuário da língua”.
O escritor Mia Couto tem uma relação de intimidade com o Português e, por isso, expressa as características linguísticas da língua. No entanto, Mia Couto revela poeticamente a expansão dessa língua para outros países (Brasil e África) de maneira metafórica: “o Português ficou sem dono” e o “ato do Português namorar no chão e casar-se com o chão”
6.      Qual o personagem você gostou mais e qual você gostou menos? Justifique.

O personagem que mais gostamos foi o moçambicano “Dinho”. Esse rapaz vive com a família em um hotel abandonado em Moçambique chamado Grande Hotel Beira. Nesse local, vivem várias famílias carentes que têm pouca ou nenhuma condição de ascenderem socialmente, no entanto, observa-se por parte de Dinho a vontade de realizar seus sonhos, estudar e ser Reppy. Nesse contexto, observa-se também que a cultura africana e a pobreza caminham juntas fazendo daquelas pessoas guerreiros que lutam todos os dias para vencerem as dificuldades impostas pela desigualdade social.

Entretanto, no decorrer do documentário, os personagens que menos gostamos foi o casal Rui Sacá, bancário, e a Midi Sacá, empresária, ambos são mulçumanos e mostraram um pouco da cultura mulçumana, mas aparentaram futilidade no comportamento, e apesar de confessarem a fé Mulçumana, os gestos são controversos com o que prega tal crença. Isso ficou evidente na forma de vestir e nos locais frequentados.  

7.      O que mais lhe chamou atenção na linguagem do filme? (planos, enquadramentos, cores, diálogos, narração, música etc). Por quê?

O que mais nos chamou a atenção na linguagem do documentário foi a relação entre os espaços e os diálogos. Assim, observou-se que cada espaço refletia os sentimentos, as emoções e a compreensão de cada personagem sobre a Língua Portuguesa através de em seu meio social e de suas vivências. Exemplo: José Saramago em Lisboa, a beira de mar; e as pessoas anônimas em seus respectivos lugares.

8.      Os eventos retratados no filme são verossímeis?
Sim. Pois o curta-metragem assistido trata-se de um documentário com características próprias capazes de tornar verossímeis os acontecimentos como, por exemplo, o cotidiano de personagens autônomas e de escritores renomados, aproximando suas realidades através da língua. Assim, através desse entrelaçamento de mundos e culturas diferentes percebemos de maneira incisiva os eventos retratados.
9.      Quais eventos lhe pareceram menos realistas (ou verdadeiros)? Por quê?

Nesse filme não houve histórias mais ou menos realistas que outras, pois os personagens relatavam suas experiências de serem falantes nativos da língua portuguesa e relacionavam suas culturas com as de outros povos, evidenciando a mistura de valores e raças.   

10.  Quais elementos apresentados no filme estão presentes na sua vida? Justifique.

Os elementos apresentados no documentário que fazem parte das nossas vidas são estes: primeiramente, a Língua Portuguesa com suas variedades que nos tornam próximo, ou melhor, familiarizados com os outros falantes da língua, seja do mesmo país ou não; a cultura que envolve e mistura as raças, religião e povos; e por fim o cotidiano de cada falante do Português, pois revela a nossa essência humana.




Observação: Esse questionário pode ser adaptado a qualquer filme ou documentário, dependendo da proposta pedagógica do professor.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ARTE DE AMAR


Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

FEIRA DE LIVROS E QUADRINHOS DE NATAL - FLiQ

PROGRAMAÇÃO GERAL
Dia 17, segunda-feira
TENDAS
Oficina
15h às 18h – Temática: ABC da HQ  Por: José Aguiar - Curitiba (Tenda 1)

ESPAÇO DO AUTOR
14h - José Aguiar e Spacca
AUITÓRIO
Exibição de Animes
15h30min às 17h - Exibição de aberturas / Clips/ AMVs e Fairy Tale - TV Caps 01 e 02
Palestras
17h às 18h – O Brasil na rota de Cabral: produzindo animação histórica. Convidado: Lula Borges
18h às 19h – D. João no Brasil: uma experiência pedagógica. Convidada: Alessandra Ferreira
19h às 20h - A produção de HQs históricas. Convidado: Spacca (SP)
CIRCO DA LUZ
20h – Bate papo com Lobão

Dia 18, terça-feira
TENDAS
Oficinas
9h às 10h30min – Temática: Roteiro  Por: Milena Azevedo (Tenda 1)
9h às 10h30min – Temática: Desenho Por: Wendell Cavalcanti (Tenda 2)
10h45min às 12h15min – Temática: Criação de personagem Por: Beto Potyguara (Tenda 1)
10h45min às 12h15min – Temática: Arte final Por: Wendell Cavalcanti (Tenda 2)
15h às 18h – Temática: Roteiro - um modo de fazer Por: Wander Antunes - Cuiabá (Tenda 1)

AUDITÓRIO
Oficina
14h às 15h – Oficina de Animação  Por: Lula Borges
Exibição de Animes
15h30min às 17h – Exibição de Aberturas/ Clips/ AMVs e Gundam OO - TV 01 e 02
Palestras
18h às 19h – O desafio de criar uma graphic novel. Convidado: Rafael Coutinho
19h às 20h - Processo de criação de Vigor Mortis Comics. Convidado: José Aguiar -Curitiba

ESPAÇO DO AUTOR
17h - Rafael Coutinho
19h – Wander Antunes

LANÇAMENTO DE HQs
20h - Vigor Mortis Comics (Zarabatana Books) – José Aguiar

CIRCO DA LUZ
20h – Bate Papo com Mário Prata e Margot Ferreira

Dia 19, quarta-feira
TENDAS
Oficinas
9h às 10h30min – Temática: Roteiro  Por: Milena Azevedo (Tenda 1)
9h às 10h30min – Temática: Desenho  Por: Wanderline Freitas (Tenda 2)
10h45min às 12h15min – Temática: Criação de personagem  Por: Beto Potyguara (Tenda 1)
10h45min às 12h15min – Temática: Arte final  Por: Wanderline Freitas (Tenda 2)
15h às 18h – Temática: Desenho de personagem histórico para HQ Por: Spacca -SP (Tenda 1)

AUDITÓRIO
Oficina
14h – Workshop: Escrevendo Imagens, contando Histórias – Processos e vivências na criação e narração Por: Luciano Pontes (escritor, ator, palhaço e contador de histórias)
Exibição de Animes
15h30min às 17h – Exibição de Aberturas/ Clips/ AMVs e Karekano - TV Caps 01 e 02
Palestra
18h às 19h – Anchietinha: a Capela de São Miguel em quadrinhos. Convidada: Luyse Costa
Mesa Redonda
19h às 20h– Quadrinhando outras mídias. Convidados: Wander Antunes, Spacca, José Aguiar e Rafael Coutinho

ESPAÇO DO AUTOR
17h - Luyse Costa e Geraldo Borges

CIRCO DA LUZ
20h – Bate papo com Ricardo Amaral e Vicente Serejo

Dia 20, quinta-feira
TENDA
Oficina
15h às 16h 30min – Temática: Elementos do Estilo Mangá Por: João Henrique Lopes (Tenda 1)

AUDITÓRIO
Exibição de animes
14h  às 15h – Exibição de Aberturas/ Clips/ AMVs e Tiger and Bunny - TV 01 e 02
Mesas redondas
18h às 19h – Leitura de imagens nas charges e caricaturas dos artistas do RN. Convidados: Ivan Cabral, Brum e Miguel Rude
19h às 20h – Desenhando Comics. Convidados: Geraldo Borges, Gabriel Andrade Jr. e Wendell Cavalcanti

LANÇAMENTO DE HQs
20h - Elementos do estilo Mangá (Independente) – João Henrique Lopes

CIRCO DA LUZ
Concurso de Cosplay
15h às 17h - Apresentação livre e desfile
19h30min - Frente Parlamentar em Defesa do Livro e da Leitura – Fabiano dos Santos
20h30min – Bate papo com Frei Betto e Woden Madruga
21h30min – Bate papo com Fabrício Carpinejar

Dia 21, sexta-feira
TENDA
Oficina
15h às 16h 30min – Temática: Elementos do Estilo Mangá Por: João Henrique Lopes (Tenda 1)

AUDITÓRIO
Palestra
17h às 18h – Profissão: dublador – Convidados: Ulisses e Úrsula Bezerra
Mesas redondas
16h às 17h – A importância dos materiais para o desenho e o mercado para desenhista do estilo Mangá – Convidados: Paulo Serafim e Giovana Leandro
18h às 19h – GRUPEHQ e a renovação da Revista Maturi – Convidados: Luiz Elson, Ivan Cabral, Márcio Coelho
Lançamento de HQs
19 h - Maturi  4 - GRUPEHQ
19h 30min – Bate papo – José Nêumanne Pinto com Cassiano Arruda
20h 30min – Lançamento do livro: O que sei de Lula. Convidado: José Nêumanne Pinto.

ESPAÇO DO AUTOR
18h - Ulisses e Úrsula Bezerra

CIRCO DA LUZ
Concurso de Cosplay
15h às 17h – Desfile e apresentação tradicional (com premiação)
20h – Bate papo com Reinaldo Figueiredo e Alex de Souza

domingo, 16 de outubro de 2011

LÍNGUA PORTUGUESA



Última flor do Lácio, inculta e bela,         
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela
Amo-se assim, desconhecida e obscura
Tuba de algo clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Olavo Bilac, in "Poesias
"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

VIDA MARIA - FICHA FÍLMICA

VIDA MARIA
(Brasil, 2006. Direção: Marcio Ramos, 09’)

OBJETIVOS
·         Verificar elementos da narrativa;
·         Observar como se dá a relação de tempo;
·         Discutir como se desenvolvem os elementos da narrativa no curta;
·         Refletir acerca da escrita em ambientes onde a educação é precária.

 CONTEÚDOS
·         CONCEITUAIS: Texto narrativo e elementos da narrativa.
·         PROCEDIMENTAIS: Aula expositiva-dialogada.
·         ATITUDINAIS: Discussões.

RECURSOS DIDÁTICOS
·         Exibição do filme Vida Maria;
·         Projetor multimídia.

PÚBLICO – ALVO
Crianças e adolescentes do 6º ao 9º ano.

METODOLOGIA
Explicitar o conceito de Narrativa e seus elementos principais, ressaltando a relação entre tempo e espaço. O curta metragem, Vida Maria, será utilizado como ilustração e para a percepção dos elementos centrais da narrativa. Em seguida, teceremos reflexões acerca das Marias e dos aspectos que envolvem a prática social da escrita.

ATIVIDADE 1
Produção textual do gênero Narrativo: Levando em consideração o Curta assistido em sala, recrie um novo enredo para a história das Marias.
ATIVIDADE 2
Sob orientação do professor, reescreva a produção textual realizando as devidas alterações. Após a reescrita dos textos, será confeccionado um livro com as diversas produções para a biblioteca da escola.


REFERÊNCIAS:

O VENENO ESTÁ NA MESA - FICHA FÍLMICA

Filme:
Documentário: O veneno está na mesa (Silvio Tendler, 50’ 2010)
Sinopse:
O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública.
O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A ideia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.

PÚBLICO ALVO
Alunos do ensino médio/superior

Objetivos
Refletir acerca dos produtos que consumimos e sobre nossos hábitos;
Discutir sobre a desinformação a respeito da agricultura e indústria de alimentos e o descaso pela saúde da população no Brasil;
Apresentar a conexão entre eventos; (por ex. o novo código florestal brasileiro)
Perceber os tipos de argumentos e suas características próprias (debate);
Compreender a importância das estratégicas argumentativas em um tema polêmico e, assim, contrapor os defeitos de argumentação a fim de refletir sobre as falhas argumentativas. (produção de um texto argumentativo);
Desenvolver um posicionamento crítico sobre o consumo de agrotóxicos, levando em consideração os aspectos sociais e políticos da sociedade brasileira. (carta argumentativa).

Conteúdos: (domínios)
  1. Cognitivo
  2. Afetivo
  3. Tipos de argumentos
  4. Estratégias argumentativas e defeitos de argumentação
  5. Gênero discursivo: Carta argumentativa

Metodologia
O documentário será explorado em três aulas. Inicialmente, antes da exibição buscar-se-á investigar os conhecimentos prévios sobre a temática e elaboração de um texto acerca dos hábitos alimentares que os alunos possuem.
Em seguida será realizada a exibição e se estabelece a dinâmica conhecida como “chuva de palavras” (cada aluno define o documentário em UMA palavra).
Como tarefa para o próximo encontro, os alunos deverão observar quais alimentos existem em suas casas e irão apresentar e discutir as observações realizadas comparando com o conteúdo do documentário.
No encontro seguinte, os alunos deverão se organizar em dois grandes grupos: o primeiro irá mostrar argumentos a favor do uso de defensivos químicos nas lavouras brasileiras; e o segundo deverá se posicionar contra. O debate terá a duração de 40 minutos referentes à primeira aula. Na segunda aula, será entregue um pequeno texto para que os alunos reflitam acerca do tema proposto e organizem, individualmente, um comentário argumentativo que deverá conter o posicionamento (tese) e dois argumentos que sustentem a opinião.
Na última aula, os alunos deverão escrever individualmente uma Carta argumentativa para a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que defende o uso de agrotóxicos. De acordo com a senadora, “milhares e milhares de brasileiros que ganham salário mínimo ou que não ganham nada e que, portanto, precisam comer comida com defensivos sim, porque é a única forma de se fazer o alimento mais barato”. A partir dessa afirmativa, o aluno deverá concordar ou discordar do posicionamento da senadora Kátia Abreu através de argumentos plausíveis. As melhores produções serão enviadas para a senadora.